sábado, 10 de julho de 2010

Controle interno versus Fraude

   Controles internos eficientes na empresa conseguem prevenir as fraudes e tornam mínimos os riscos de irregularidades e erros, pois, por si só, não bastam para evitá-los. Porém, não se pode evitar que essas ocorram, se as diversas pessoas que intervêm no processo se coloquem de conluio para cometer algum ato fraudulento. Com um sistema de controle interno eficiente e eficaz a organização detecta não somente fraudes, como também erros de atos não intencionais.
     De acordo com Ferreira (2004), a fraude assume múltiplas variantes, a saber: não encobertas, que são aquelas em que o autor não considera necessário esconder, porque o controle interno é muito fraco; encobertas temporariamente, que são feitas sem afetar os registros contábeis; e encobertas permanentemente, onde os autores da irregularidade preocupam-se em alterar a informação contida nos registros e outros arquivos, para assim ocultar a irregularidade.
    Um controle interno apropriado será o que for implementado pela administração, proporcionando uma relativa segurança para que os objetivos e metas sejam alcançados de modo eficiente, eficaz e com a indispensável economicidade, conforme afirma Attiê (2000, p. 56): “[...] razoável margem de garantia pode ser entendida como medidas de efetividade e a custos razoáveis, estabelecidas para evitar desvios ou restringi-los a um nível tolerável.”
    Como se pode observar, com um sistema de controle interno funcionando plenamente, erros e fraudes serão prevenidos e, na sua ocorrência, descobertos e corrigidos. 

Autor: Dailton Rodrigues de Carvalho

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