Desigualdade social e impedir a corrupção são tarefas de um político, de um intelectual ou de algum ministro? Nenhuma das respostas anteriores. Parece estranho, mas estas missões tão nobres são responsabilidades de um profissional não muito conhecido do mundo corporativo: os contadores.
Financeiramente falando, é a eles que os empresários recorrem quando precisam de um norte para a sua empresa. São os contadores que cuidam da gestão econômica de uma companhia, apuram os resultados, calculam impostos, entre outras tarefas. Entretanto, mais do que números e burocracia, os contadores modernos falam de ética, flexibilidade e visão de futuro. Eles vêem a empresa para a qual prestam serviços como parte de um mercado global, interconectado e interdependente.
Mas, afinal, o que fazem os contadores? Com conhecimento de causa, digo que um profissional contábil é responsável pela movimentação financeira de uma entidade, é ele quem orienta a tomada de decisões do empreendedor com relação às questões monetárias e, de modo geral, dá suporte mercantil, fiscal e tributário à empresa para a qual presta serviços.
Tudo isso com o máximo de transparência e responsabilidade possível. Com a divulgação do novo Código Civil, em janeiro de 2003, a responsabilidade do contador frente à empresa aumentou, antes, meros escrivães, hoje, responsáveis por erros repassados. O contador passou a ter responsabilidade sobre as informações divulgadas por ele, obrigando os profissionais contábeis a checar os dados passados pelas empresas.
A contabilidade existe há cerca de 4 mil anos, mas foi só no século XIX que foi reconhecida como ciência. Hoje, no Brasil, chegamos a quase 400 mil profissionais, distribuídos por órgãos públicos, consultorias e escritórios, exercendo a profissão como analistas, auditores ou contadores.
Concluo que a importância do contador aumenta com o passar das horas, paralelamente à sua responsabilidade frente à sociedade e ao governo. São séculos de história desses profissionais dos números, dando sustentação e orientando empresas que precisam deles no fator mais complicado do mundo comercial, o dinheiro.
Fonte: Dora Ramos
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