Diante da crescente importância que se dá a Contabilidade, e por consequência aos profissionais da área como os contadores e auditores, estes devem zelar pela valorização da profissão e da ciência.
Fatos contemporâneos que tentam agredir a imagem desta profissão centenária, como o caso da Enron em 2001, quando teve seus balanços financeiros alterados, mais recentemente a suspeita no Banco Panamericano e no Carrefour que podem também ter tido seus demonstrativos contábeis alterados, abre uma discussão a respeito da ética e conduta na sociedade e na profissão.
Recentemente com o surgimento da Lei de Responsabilidade Fiscal que responsabiliza os contadores juntamente com os administradores da Organização na preparação e divulgação das informações contábeis. O profissional deve ser dotado de conhecimentos, específicos e generalistas, que abranja o entendimento dos seus direitos e deveres.
Contudo, o meio em que está inserida a organização, os contadores tendem a se sentir pressionado pela administração para o gerenciamento e a adequação do resultado. Porém embasados e seguindo os princípios contábeis e a ética profissional, não deveriam se sujeitar a tais desejos cientes da função social que detêm ao lidar com informações que afetam a empresa e a sociedade.
Assim, a propagação e a relevância que têm atualmente o contador e o auditor devem ser seguidas de aumento de responsabilidade, pois em uma sociedade em que Grandes Empresas são tidas como sustentadoras de uma rede social, estas devem gerar informações que evidenciam a sua verdadeira saúde financeira para não proporcionar futuros caos.
Como resposta aos casos recentes que surgiram na mídia envolvendo a profissão, o Conselho Federal de Contabilidade (CFC), já abriu investigação as empresas e profissionais envolvidos com a Contabilidade. Uma notícia animadora para a profissão, pois tentará ajustar os problemas “dentro de casa”.
Autor: Gustavo Leite Nascimento
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