sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Profissionais Contábeis, Qualificação Profissional e Novo Cenário Econômico do Brasil

As recentes mudanças e crescentes exigências no mercado de trabalho dos contabilistas têm despertado o interesse para discussões acerca dos caminhos e destinos da profissão contábil no Brasil. Detentora de um mercado de trabalho bastante amplo, tendo em vista que seus Serviços são indispensáveis para o funcionamento de qualquer entidade, seja ela do setor público ou privado, a profissão tem se valorizado e mostrado que o papel do contador dentro da empresa não se limita a cumprir obrigações legais impostas pelo Governo a essas entidades.

No atual cenário de Desenvolvimento econômico e internacionalização de sua economia, o Brasil tem oferecido aos profissionais contábeis o desafiado de buscar diferencias competitivos no mercado, que englobam desde a sua formação acadêmica até habilidades e competências que os tornem aptos a empreenderem estratégias frente às rápidas mudanças ocorridas no atual ambiente empresarial. Paralelamente a esse cenário, desponta um mercado de trabalho bastante amplo e promissor, incentivado, principalmente, pela crescente Estabilidade Econômica e financeira do país, fortalecendo e ampliando a gama de opções profissionais dos contabilistas.

Prova disso é o recente reconhecimento da Revista Exame, através de seu portal eletrônico, de que a área de Contabilidade é a que apresentou maior crescimento da Remuneração fixa no ano de 2010, observando que “novas normas contábeis aquecem salários de contadores”. Nesse sentido, o nível de escolaridade e qualificação profissional tem se revelado um importante fator de diferenciação profissional no mercado de trabalho, melhorando a empregabilidade dos contabilistas. Isso pode ser confirmado com o artigo publicado no dia 04 de julho deste ano pela Folha.com, do grupo Folha de São Paulo, onde Maria Clara Cavalcante Bugarim, ex-presidente do Conselho Federal de Contabilidade, afirma que a empregabilidade para os profissionais dessa área ultrapassa a taxa de 90%.

Diversos pesquisadores da Teoria do Capital Humano têm observado que o processo educacional está muito ligado ao avanço do conhecimento, o que produz importantes efeitos econômicos. Na visão dos pesquisadores, as novas idéias derivadas do processo educacional não são utilizadas apenas pelos indivíduos que estão aprendendo, mas sim, disseminados de forma livre para toda a sociedade. Dessa forma, o processo de evolução educacional está intimamente ligado ao processo de evolução da economia, principalmente nos países portadores de economias emergentes.

No Brasil, a preocupação com o Crescimento econômico e a distribuição de renda entre seus habitantes tem fomentado discussões em torno dos fatores que determinam as variações salariais observadas entre os indivíduos integrantes das diversas classes profissionais. O Capital humano, que é a quantidade de conhecimento acumulado por um indivíduo, ocupa importante papel no Crescimento econômico de um país, pois influencia diretamente a criação de Tecnologia e de conhecimento, no sentido de que pessoas mais capacitadas realizam mais trabalho, ou trabalho de melhor qualidade, em um mesmo período de tempo elevando sua produtividade. Nessa ótica, a quantidade de conhecimento acumulado pelos indivíduos se revela um elemento indispensável para seu desenvolvimento individual e, também, de sua nação. 

Entre os profissionais contábeis essa discussão é semelhante, pois as atuais mudanças vivenciadas por nossa classe têm exigido uma crescente aquisição de conhecimento e qualificação profissional. Em suma, ao se realizar uma comparação entre a quantidade de empresas e o número de profissionais contábeis existentes no Brasil, amparando-a com base na crescente necessidade de atualização profissional exigida pelo mercado, pode-se deduzir que ocuparão as melhores cadeiras aqueles que estiverem mais bem preparados para acompanhar as mudanças impostas pelo mercado.

Autor: Orleans Silva Martins

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Pequeno empresário, conte com a contabilidade

Embora os contabilistas estejam presentes na grande maioria das empresas brasileiras, como empregados ou prestadores de serviços, não é incomum nos depararmos com micro e pequenos empresários que nunca sequer tiveram em suas mãos um Balanço Patrimonial para auxiliar-los na tomada de decisão.

Ainda que essa lamentável situação aconteça por um conjunto de diversos fatores, podemos destacar como causa principal o fato de que a grande maioria dos pequenos empresários ainda vê o contabilista como um simples apurador de tributos, responsável exclusivamente pelo atendimento das suas obrigações principais e acessórias perante o Fisco. 

Dada a nossa legislação tributária que isenta as empresas pequenas da obrigatoriedade de elaboração de uma contabilidade completa para fins fiscais, os gestores dos pequenos empreendimentos não se preocupam com a integridade de seus registros e acabam fazendo apenas a escrituração dos livros fiscais exigidos pela legislação, sem a menor preocupação com o rigor técnico do trabalho do contabilista.

O que os nossos pequenos empresários ainda não conseguiram enxergar claramente é que, se eles realmente souberem utilizar a contabilidade a seu favor (como acontece nos países desenvolvidos), contarão com uma grande aliada na gestão de seus empreendimentos.

Não é a toa que a Contabilidade é conhecida mundialmente como a linguagem dos negócios. Sem as informações contábeis, os stakeholders (empresários, gestores, fornecedores, clientes, governo e diversos outros) não teriam como conhecer a situação econômico-financeira das empresas.

A entidade que possui uma contabilidade completa, além de conseguir captar mais facilmente recursos em instituições financeiras, permite aos seus gestores saber, por exemplo, se ela: Apresenta lucro ou prejuízo em suas operações; Possui disponibilidade financeira para honrar seus compromissos; Tem uma margem de lucro satisfatória; Está investindo corretamente seu capital; Controla seu estoque de maneira eficiente; Administra de forma eficaz a sua tesouraria; ou até mesmo se está em Risco de descontinuidade (ou falência).

Uma contabilidade bem feita oferece inúmeros subsídios para a tomada de decisão, sendo alicerce fundamental para o sucesso de qualquer negócio.

E o melhor é que, apesar de todos esses benefícios agregados, não custa caro contratar um serviço contábil de qualidade. Obviamente, o contabilista cobrará um pouco mais para fazer a escrituração completa de uma empresa do que cobraria para fazer apenas a apuração dos tributos e escrituração fiscal, porém, mesmo assim, o valor pago é infinitamente menor do que os benefícios que serão gerados para o desenvolvimento da empresa.

O Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e vários outros órgãos já possuem padrões simplificados de contabilidade para micro e pequenas empresas, os quais podem ser aplicados a um custo reduzido e, ao mesmo tempo, produzir todas as informações necessárias para a tomada de decisão dos gestores. Aliado a isso, temos também o avanço da Tecnologia da informação, tornando o trabalho dos contabilistas muito mais rápido e menos oneroso.

Uma boa contabilidade é essencial para o desenvolvimento de qualquer negócio (independentemente do seu porte ou ramo de atividade) e seus custos são acessíveis a todas as empresas. Então, peço que os pequenos empresários do nosso Brasil não percam tempo e procurem um contabilista ou um escritório de contabilidade de sua confiança e solicitem seusServiços completos. O seu negócio agradecerá! 

Autor: André Charone Tavares Lopes

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Uma visão acadêmica do curso de graduação em ciências contábeis

Terminei o ensino médio e agora qual graduação irei cursar? Este é sem dúvida um dos vários questionamentos que assombram as mentes dos futuros vestibulandos. Fazer esta escolha não é fácil. Mas, segue a dica de uma das graduações que têm maior ascensão no mercado nacional e internacional: O curso de Bacharelado em Ciências Contábeis.

Com o mundo globalizado as empresas passaram a exigir, cada vez mais, profissionais altamente qualificados, aqueles que trazem em seu currículo, além do aprendizado acadêmico, uma visão crítica e ampla do mundo, com experiências adquiridas dentro e fora da sala de aula. A busca por estes profissionais não é fácil, porém o mercado trata de criar em suas seleções, um efeito funil, que extrai os que melhores sobressaem às suas exigências e que estejam aptos as novas mudanças. 

O graduando em Ciências Contábeis tem a possibilidade de ser um destes profissionais. Através das disciplinas que compõem a matriz curricular do curso, o aluno adquire toda base teórica, prática e técnica, além de receber vastas informações de outras graduações que o auxiliará na sua formação, tais como: visão empreendedora, gestão administrativa, Análise Econômica e financeira, noções de direito, dentre outras. 

Molda-se assim, então, o perfil do novo profissional contábil que passa de um simples executor de tarefas técnicas a um consultor contábil, atuando diretamente com os gestores nas tomadas de decisões.

Com a graduação concluída, o universitário torna-se então Bacharel em Ciências Contábeis. Mas, para exercer a profissão como contador é exigido o registro regular no Conselho Regional de Contabilidade, para tanto, é necessário aprovação no Exame de Suficiência, conforme determina o Art. 76 da Lei nº 12.429/2010:

“Lei nº 12.429/2010:
(...)
Art. 76. Os arts. 2º, 6º, 12, 21, 22, 23 e 27 do Decreto-Lei nº 9.295, de 27 de maio de 1946, passam a vigorar com a seguinte redação, renumerado-se o parágrafo único do art. 12 para §1º:
Art. 6º (...) 
f) regular acerca dos princípios contábeis, do Exame de Suficiência, do cadastro de qualificação técnica e dos programas de educação continuada; e editar Normas Brasileiras de Contabilidade de natureza técnica e profissional.” (NR) (....)
Art. 12. Os profissionais a que se refere este Decreto-Lei somente poderão exercer a profissão após a regular conclusão do curso de Bacharelado em Ciências Contábeis, reconhecido pelo Ministério da Educação, aprovação em Exame de Suficiência e registro no Conselho Regional de Contabilidade a que estiverem sujeitos.(...)”


Além de contador o bacharel pode atuar nas áreas de Auditoria, Perícia, Análise Financeira, Controladoria, Planejamento Tributário, Contabilidade de Custos, Contabilidade Gerencial, Acadêmica, de Pesquisa, Contabilidade Pública, Contabilidade Internacional, entre tantas outras que a cada dia surgem a partir das necessidades desse mercado globalizado.

Por fim, sempre haverá dúvidas no meio estudantil quanto qual graduação cursar, mas a dica acima é válida para aqueles que buscam novas experiências, carreira de sucesso, crescimento profissional e financeiro.

Autor: Marcelo Neves Sousa

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Longevidade na profissão

O sonho de todo profissional é alcançar estabilidade no emprego e crescer profissionalmente. Porém, nos últimos tempos, com a rotatividade crescente no mercado de trabalho, a longevidade na carreira tornou-se um desafio e uma meta na vida de muitos profissionais.

Hoje, o mercado de trabalho tem se mostrado bastante diversificado, com perfis distintos, principalmente no que se refere à faixa etária. O aumento da expectativa de vida dos brasileiros tem sido um fator determinante nas empresas, com a permanência de profissionais advindos da geração baby boomers, os nascidos entre 1946 a 1964. Atualmente, de acordo com Carlos Faccina, gestor de carreira, o auge de um profissional se estabelece na faixa entre 35 e 45 anos. “Normalmente, encontramos esses profissionais ocupando postos de liderança nas organizações”. Assim como existem jovens talentos que ocupam postos chaves antes dos 30 anos, também profissionais aos 55 anos estão no ápice da sua carreira.

Com uma população produtiva que tende a ficar mais velha, o mercado de trabalho tem se mostrado mais apto para receber e permanecer com esses profissionais em diversos cargos. “Os profissionais da geração baby boomers possuem bagagem e uma vasta experiência que ajudam a agregar valor ao trabalho e ainda acrescentar muitas informações e conhecimentos aos profissionais mais jovens, tanto na idade quanto de permanência na empresa. 

Independentemente da idade, para Faccina é fundamental continuar investindo na carreira a fim de garantir as melhores posições na empresa e também a permanência no emprego. Segundo ele é preciso ter consciência de que se estabilizar no emprego não é sinônimo de acomodação. “Um profissional com anos de casa exerce suas funções com mais segurança, pois já domina as regras, além de gozar de algumas vantagens e benefícios fornecidos pela empresa para funcionários mais antigos.”

Faccina insiste que não existe prazo de validade para um profissional permanecer na empresa. “Se ele apresentar os pré-requisitos exigidos para desempenhar a função, nada vai detê-lo”, assegura, reforçando que “a longevidade no emprego vai depender do desempenho de cada um, sua competência e profissionalismo”.

Fonte: CRC - SP

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

A Contabilidade trará a homogeneidade dos fatos contábeis

A mundialização empresarial faz com que as empresas deixem de ser apenas nacionais, para se tornarem transnacionais, ou globalizadas, fato que exige a harmonização de normas e padrões contábeis e financeiros em todo o mundo. Em entrevista ao CRC SP Online, o professor titular de Finanças de Administração da FAAP (Fundação Armando Álvares Penteado) e coordenador do curso de Controladoria Internacional do PEC-FGV(Programa de Educação Continuada – Fundação Getúlio Vargas), Marcos Reinaldo Severino Peters, explicou que a convergência das normas para os novos padrões internacionais caminha rápido, preocupando os Contabilistas. Segundo Peters, que também é membro do Laboratório Internacional da Fipecafi (Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras), essas alterações serão responsáveis por impulsionar mudanças importantes nas práticas contábeis das empresas brasileiras e as consequências dessas mudanças já ultrapassam os segmentos econômicos ligados à Contabilidade.

Quais são os principais desafios do Contabilista das pequenas e médias empresas atualmente?

Os Contabilistas devem se atualizar constantemente em relação à nova ordem de Contabilidade. Para vencer esse desafio é preciso que busquem qualificação, por meio de cursos, palestras e seminários. Diante das IFRS (International Financial Reporting Standards – Normas Internacionais de Contabilidade), os Contabilistas precisam se reciclar.

Como está o processo de adaptação às novas Normas nas pequenas e médias empresas?

Os desafios são grandes e têm sido enfrentados, de maneira lenta em relação ao tempo, mas de forma consistente em relação ao conteúdo e processo histórico. Isso quer dizer que em termos de reciclagem e inovação, as pequenas e médias empresas brasileiras conseguiram atingir um patamar satisfatório. No entanto, esse processo exige um pouco mais de tempo para que essas organizações consigam atingir a maturidade.

Os Contabilistas poderão ter problemas nesse processo de adaptação?

Não diria problemas. Os profissionais terão vários desafios pela frente. As novas Normas trazem aos Contabilistas um exercício contínuo, que faz parte de um longo processo de adaptação das informações contábeis que serão alteradas.

O que fazer para se adaptar da maneira mais rápida às novas Normas?

A agenda da adaptação ao IFRS no Brasil está bastante movimentada. Diversos temas são colocados em audiência pública pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e pelo CPC (Comitê de Pronunciamentos Contábeis), cujas funções são o estudo, preparação e emissão de pronunciamentos técnicos sobre o tema. Além de ficar atentos às novidades da área, os Contabilistas devem se preparar por meio de cursos, palestras e seminários para o grande desafio da profissão contábil no século 21: a harmonização das Normas Contábeis, em face da globalização da economia e dos negócios internacionais.

Fonte: CRC - SP

domingo, 11 de setembro de 2011

"Jeitinho" para não pagar impostos está com os dias contados

Com as novas ferramentas utilizadas atualmente pelo fisco, as tradicionais 'reengenharias' para pagar menos imposto poder render muita dor de cabeça ao contribuinte

A palavra imposto deixa a maioria dos contribuintes de mau humor. E não é para menos. De janeiro até agora o brasileiro pagou R$ 930 bilhões, segundo o site Impostômetro. Um recorde. Aliás, ano a ano o Brasil ultrapassa barreiras na arrecadação. Por isso que é tão comum empresas e pessoas físicas estudarem com afinco oportunidades para pagar menos imposto. O problema é que, com as novas ferramentas do fisco, estas ''reengenharias'', se não forem amparadas pela lei, podem provocar muita dor de cabeça no contribuinte.

''A época em que as pessoas davam um 'jeitinho' para não pagar impostos acabou. Hoje os fiscos Federal, Estadual e Municipal têm uma radiografia completa das empresas e da vida fiscal do contribuinte. Não é à toa que todo dia os jornais publicam notícias de flagrantes de sonegação'', diz o presidente do Sescap-Ldr, Marcelo Odetto Esquiante.

O Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) é um dos impostos que passam a ser mais vigiados pelo fisco. O que ocorre é que muitas pessoas, ao adquirir um imóvel, registra o bem com valor menor do que o da compra para pagar menos ITBI - 2% sobre o valor do imóvel. Porém, afirma o presidente do Sescap-Ldr, esta aparente economia pode ser ilusória.

''Vamos supor que uma pessoa compre um imóvel por R$ 200 mil, mas o registra por R$ 100 mil. Ao escriturar o bem, o cartório envia a informação obrigatoriamente para a Receita Federal. A Receita faz o cruzamento de informações com as declarações de renda do comprador, do vendedor e do cartório. Se houver qualquer discordância, todos são chamados a se explicar. E tem mais. Quando este imóvel for revendido e o novo comprador exigir que a escritura seja no valor real, o antigo dono pagará 15% sobre o ganho de capital. Ou seja, comprou por R$ 200 mil, escriturou por R$ 100 mil e na venda seguinte, escriturou por R$ 200 mil. Para a Receita Federal, ele teve um ganho de capital de R$ 100 mil e sobre esse valor será cobrado 15% de imposto. Muito mais do que ele pagaria de ITBI se, originalmente, ele tivesse registrado o imóvel pelo valor real de R$ 200 mil'', diz Esquiante.

Além disso, a Receita pode querer saber a origem do dinheiro usado na compra do bem. Se ele não tiver origem declarada, o contribuinte pode pagar 27,5% sobre o que não foi declarado e multas que podem chegar a 100%.

Engana-se quem imagina que o fisco está de olho apenas nas transações imobiliárias. O controle da Receita está cada vez mais apertado. Os órgãos fiscalizadores têm focado seu trabalho na investigação, no que se usa chamar de ''trabalho de inteligência''. A base é simples, em vez de ''dar batidas'' nas empresas na tentativa de constatar irregularidades, o órgão investe no levantamento de dados, traça o perfil dos contribuintes de forma individual estabelecendo um parâmetro. Com este parâmetro em mãos toda e qualquer discrepância nas informações fica evidente e serve como indício de irregularidade, levando a uma investigação mais profunda.

Até alguns anos atrás, era comum que pessoas declarassem um determinado rendimento para a Receita, mas gastavam o dobro ou até o triplo no cartão de crédito. Ou ainda compravam um veículo pagando em dinheiro vivo para evitar que o valor passasse na conta bancária. Tudo isso, e muito mais, é fiscalizado. A concessionária é obrigada a informar a venda do carro e para quem foi; a operadora de cartão de crédito envia relatórios para a Receita. ''O fato é que é mais barato pagar o imposto corretamente e ter uma vida fiscal regular. A era do 'jeitinho' está com os dias contados'', diz Esquiante.

Fonte: FolhaWeb

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Por que devo abrir uma empresa? Será mesmo necessário?


INICIATIVA: Os empreendedores têm iniciativas que transcendem ao imaginário, logo, podemos considerar que uma nobre iniciativa de um empreendedor está imbuída de bons negócios, ressalta-se ainda que com boas possibilidades de crescimento, farão parte justa do planejamento desses cérebros que militam no crescimento ordenado de nossa economia.

SAINDO DA INFORMALIDADE: O Comércio Informal é ilegal e corre riscos de apreensão! Não se deixe enganar, "é melhor dividir os morangos do que não ter nada para dividir". Se desejar sair da informalidade, mas não dispõe de recursos próprios para abrir a sua empresa, procure um posto SEBRAE na sua cidade e saiba mais sobre o MICROCRÉDITO, que tem apoio do BNDS e dos bancos estaduais ou ainda daquela linha de crédito disponível do BANCO DO POVO.

DESEMPREGO: Cuidado!!! Aqui mora o perigo, abrir uma empresa ou um empreendimento por ter ficado desempregado, talvez não seja lá a melhor saída. Antes de tomar qualquer atitude, elabore um plano de negócios, estude o mercado e veja se realmente é isso que se espera.

CURIOSIDADE: Um ditado popular prega "Dinheiro não aceita desaforo"... As chances do negócio ser bem sucedido são proporcionais ao conhecimento do ramo escolhido, "empresa não combina com aventura".

Fonte: Claudio Rufino

sábado, 3 de setembro de 2011

Profissionais de finanças e contabilidade tiveram valorização salarial de 20%


Os profissionais que atuam no setor de finanças e contabilidade registraram valorização salarial de cerca de 20%, segundo revela o Guia Salarial 2011-2012, realizado pela Robert Half.
Segundo a consultoria, quanto mais experiente o profissional, mais serão exigidas dele, além do perfil técnico, habilidades como integração com as linhas de negócios, visão estratégica, foco em resultados e perfil analítico para vislumbrar oportunidades. Os setores mais aquecidos com relação à Demanda destes profissionais são o farmacêutico, Bens de capital, energia e agronegócio.

Visão estratégica

O levantamento aponta também que, entre as mudanças observadas no setor, está a de responsabilidade do CFO (Chief Financial Officer), que atualmente atua com visão estratégica. De acordo com o gerente de recrutamento da divisão de Finanças e Contabilidade da Robert Half, Alexandre Attauah, é cada vez mais comum empresas, principalmente em setores industriais, adotarem o CFO como "primeiro homem".
“O CFO precisa ser cada vez mais completo, já que existem vários produtos para captação de recursos e é preciso entender a mais adequada para cada momento, além das possibilidades de operações estruturadas como abertura de capitais, fusões e aquisições”, acrescenta.
O aumento de responsabilidade, exigência por liderança e importância do CFO na estrutura das organizações podem ser observados na valorização salarial deste profissional. Pela pesquisa, o CFO tem salário inicial de R$ 22 mil, nas grandes empresas, versus o de R$ 18 mil, do Guia Salarial anterior.

Analista contábil

Outro destaque é o profissional que atua como analista contábil. A valorização é maior caso ele tenha conhecimentos das normas internacionais de contabilidade e domínio fluente na língua inglesa. O analista contábil com experiência entre seis e nove anos de experiência tem teto salarial de R$ 7,5 mil no Guia Salarial de 2011-2012, enquanto no ano anterior chegava a R$ 6 mil.
“A dificuldade é encontrar mão de obra qualificada suficiente para o número de oportunidades. Há muitos jovens com pouca experiência e, por conta do mercado aquecido, as empresas encontram dificuldades tanto para retenção como contratação”, explica Attauah.

Planejamento e orçamento

O guia ressalta ainda a valorização de profissionais que atuam em Planejamento e Orçamento. O especialista explica que a área ganhou relevância, por se tornar mais estratégica, devido à necessidade de interação com as outras áreas e do número de projetos em execução.
O salário inicial do Gerente de Planejamento Financeiro, por exemplo, é de R$ 7,5 mil e o teto pode chegar a valores superiores a R$ 24 mil. Assim como no último levantamento da Robert Half, a área tributária segue em alta e com salários atrativos. Já os cargos de auditores são extremamente valorizados, quando os profissionais são muito experientes.
“No começo da carreira, o papel é operacional. Com a experiência, se torna um gerente com status de diretor, de caráter incorruptível e muitas vezes como report direto para o CEO da empresa”, finaliza Attauah.

Fonte: Administradores.com

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

EXAME DE SUFICIÊNCIA: PRAZO DE INSCRIÇÃO PRORROGADO PARA 08-SET


O Conselho Federal de Contabilidade informou que as inscrições para o Exame de Suficiência da Classe Contábil foi ampliado para o dia 8 de setembro. 

Outra novidade é que o item 2.2.1 do edital foi alterado permitindo a inscrição de estudantes do último ano do curso de Ciências Contábeis (7º e 8º semestres).

A taxa de inscrição é de R$ 100,00.

As provas serão aplicadas no dia 25/09/2011 das 08h30 às 12h30.